terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Avaliação clínica do efeito analgésico do complexo Citidina-uridina-hidroxicobalamina como coadjuvante no tramento da dor lombar crônica neuropática

Avaliação clínica do efeito analgésico do complexo



citidina-uridina-hidroxicobalamina como coadjuvante no


tratamento da dor lombar crônica neuropática


Clinical evaluation of the cytidine-uridine-hydroxicobalamine


complex as adjuvant in the management of the chronic


neuropathic low back pain

Gabriela Rocha Lauretti1*

Maruãn Omais2

Adriana C Pereira2

Anita Leocádia de Mattos3

*Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/ usp- Av. dos Bandeirantes, 3900, Ribeirão Preto, SP – Brasil – 14040-900.

Professora Associada do Departamento de Biomecânica, Medicina e Reabilitação do Aparelho Locomotor- FMRP-USP; Disciplina de Anestesiologia; 2Médico

anestesiologista em especialização em Algologia durante a realização deste trabalho; 2 Professora Doutora do Departamento de Biomecânica, Medicina e Reabilitação

do Aparelho Locomotor- FMRP-USP; Disciplina de Anestesiologia

Trabalho realizado no Centro de Tratamento da Dor- Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo – usp

RESUMO

A dor lombar crônica neuropática é freqüente e resulta em

incapacidade funcional. Este estudo visou avaliar a eficácia

da associação do complexo citidina-uridina-hidroxicobalamina,

como coadjuvante no tratamento. Métodos: 48 pacientes

adultos com história de dor lombar crônica neuropática

foram avaliados de forma retrospectiva. Os pacientes queixavam-

se de dor classificada pela escala analógica visual

(EAV 0-10cm) maior que seis cm, sendo definido como “zero”

- ausência de dor, e “dez” - pior dor possível. Os pacientes

fizeram uso de fluoxetina (20mg/dia) por via oral durante

todo o tratamento. Foi realizada uma punção por via caudal,

em decúbito lateral, onde foi administrada a combinação de

40mg de lidocaína, 30 :g de clonidina e 10mg de dexametasona,

diluídos para volume final 10ml, com solução fisiológica.

Esta punção foi repetida ao todo três vezes, a intervalos

de 14 dias (dia 1, dia 14, e dia 28); e após 28 dias (dia

56). 21 pacientes receberam apenas as três punções por via

caudal (grupo controle - GC), enquanto 27 pacientes receberam

adicionalmente por via oral, um comprimido do complexo

citidina-uridina-hidroxicobalamina, a cada 12 horas,

durante 28 dias (grupo estudo- GE). Em cada retorno foi

indagado o valor numérico da EAV para dor, e possíveis

efeitos adversos. Resultados: os resultados dos diferentes grupos

foram semelhantes em relação à idade, sexo, peso, estatura

e estado físico (p>0,05). O valor da EAV (cm) para dor,

antes do tratamento (dia 1), foi semelhante entre os grupos

(GC-8,3±1,4; GE- 8,6±1,1; p=0,5485). O valor da EAV (cm)

para dor no dia 14 foi GC - 3,9±1,2; GE - 2,3±1 (p=0,00003).

O valor da EAV (cm) para dor no dia 28 foi GC - 2,8±0,7;

GE - 1,9±0,9 (p=0,0011). O valor da EAV (cm) para dor 28

ABSTRACT

Chronic low back pain is to some extent a result of

central sensitization and frequently results in

incapacitant pain. This study evaluated the efficacy

of the cytidine-uridine-hydroxicobalamine complex

as adjuvant in the management of the chronic

neurophatic low back pain in patients undergoing

caudal administration of clonidine, lidocaine and

dexamethasone. Methods: 48 adult patients with

complain of chronic lumbar pain were

retrospectively evaluated. The concept of visual

analog scale (VAS), a 10 cm line with 0 equaling

“no pain at all” and 10 “the worst possible pain”,

was introduced. All patients were regularly taking

20 mg oral fluoxetine/day. The initial pain was

classified as superior to 6/10 cm. All patients were

submitted to a caudal administration of 30 mg

clonidine combined with 10 mg dexamethasone and

40 mg lidocaine. The caudal block was done at day

1, day 14 and day 28. Patients were also evaluated

at day 56 after the block. 21 patients were submitted

only to the caudal blocks (control group-CG), while

the study group (SG) received also an oral tablet of

the cytidine-uridine- hydroxicobalamine complex

twice daily during 28 days. All patients had free

access of oral ketoprofeno as pain killer during the

study period. Results: The groups were similar

related to demographic characteristics (p>0.05).

The pain VAS (cm) at day 1 was similar between

groups (CG-8.3±1.4; SG - 8.6±1.1; p=0.5485). The

pain VAS (cm) at day 14 was: CG- 3.9±1.2; SGCOLUNA/

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7 4 COLUNA/COLUMNA - VOLUME 3 (2) - JUNHO - 2004

dias após o término dos bloqueios caudais e término da utilização

do complexo citidina-uridina- hidroxicobalamina foi

GC - 2,3±1,2; GE - 1,7±1,1 (p=0,07). O consumo de medicação

analgésica de resgate foi maior no GC durante os primeiros

14 dias de avaliação (p=0,0002). Conclusões: a administração

conjunta do complexo citidina-uridina-hidroxicobalamina

durante o tratamento com bloqueios em resultou

em diminuição da intensidade da dor lombar crônica neuropática

e em menor consumo de analgésicos de resgate, melhorando

e intensificando a qualidade do tratamento nos pacientes

portadores de lesões neuropáticas lombares.

PALAVRAS-CHAVE: clonidina, doença crônica,

dor lombar

2.3±1 (p=0.00003). The pain VAS at day 28 was: CG-

2.8±0.7; SG- 1.9±0.9 (p=0.0011). The pain VAS (cm)

at day 56 was: CG - 2.3±1.2; SG - 1.7±1.1 (p=0.07).

The intake of oral ketoprofeno was higher during the

first 14 days of treatment in the CG (p=0.0002).

Conclusions: The cytidine-uridine- hydroxicobalamine

complex reduced the intensity and quality of pain in

patients suffering from chronic neuropathic low back

pain, and was an efficacious adjuvant of the multimodal

approach for treating chronic neuropathic lumbar pain.

KEY WORDS: clonidine, chronic disease,

low back pain

INTRODUÇÃO

Apesar da dor aguda resultante da lesão tecidual ser habitualmente

controlada pela utilização de fármacos antiinflamatórios

não-esteroidais e opióides, a dor neuropática é usualmente

refratária a estes analgésicos. Para os casos refratários

aos tratamentos convencionais, postula-se a administração

de medicações por via invasiva, incluindo a administração

por via espinhal de corticosteróide, clonidina e anestésicos

locais 1-3.

A administração sistêmica dos nucleotídeos citidina, uridina

e hidroxicobalamina foi previamente demonstrada eficaz

como coadjuvante na neuropatia alcoólica4. Este estudo

visou avaliar, de forma retrospectiva, a eficácia da administração

conjunta do complexo citidina-uridina-hidroxicobalamina

administrada por via oral ao tratamento padronizado

por via caudal no controle da dor lombar neuropática

crônica, refratária aos tratamentos convencionais.

METODOLOGIA

Participaram da avaliação retrospectiva 48 pacientes adultos,

entre 21 e 80 anos, portadores de dor crônica lombar do

tipo neuropática, com história de dor por tempo superior a

seis meses de duração, e que não responderam eficazmente

ao tratamento com antiinflamatórios não-esteroidais, fisioterapia,

antidepressivos, tramadol e meperidina por via venosa.

Os pacientes eram atendidos de forma ambulatorial,

pela Clínica para o Tratamento da Dor do Hospital das Clínicas

da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – Universidade

de São Paulo (USP).

A intensidade da dor foi avaliada utilizando-se a Escala

Analógica Visual de 10cm, sendo o extremo zero cm correspondente

à ausência de dor, variando até dez cm, correspondente

à pior dor imaginável e todos os pacientes queixavam-

se de dor classificada pela escala analógica visual (EAV

0 - 10cm) maior do que seis cm. Os pacientes fizeram uso de

fluoxetina (20mg/dia) por via oral, diariamente, durante todo

o período do tratamento.

Foi realizada uma punção por via caudal, em decúbito

lateral, sendo administrada a combinação de 40mg de lidocaína,

30mg de clonidina e 10mg de dexametasona, diluídos

para volume final 10ml, com solução fisiológica. Esta

punção foi repetida ao todo três vezes, com intervalos de 14

dias (dia 1, dia 14, e dia 28). Dos pacientes, 21 receberam

apenas as três punções por via caudal (grupo controle-GC;

n=21), enquanto que 27 deles receberam adicionalmente, por

via oral, um comprimido do complexo citidina- uridina- hidroxicobalamina

a cada 12 horas, durante 28 dias (grupo

estudo-GE; n=27). Em cada retorno foi indagado o valor numérico

da EAV para dor, e os possíveis efeitos adversos. A

avaliação para a dor foi anotada inicialmente com intervalos

de 14 dias (dia 1, dia 14, e dia 28, coincidentes com o dia de

realização das punções caudais); e após 28 dias da realização

da última punção caudal (dia 56).

Foi prescrito como medicação analgésica de resgate cetoprofeno

(100mg) por via oral a intervalos mínimos diários

de oito horas, se a dor diária persistisse numericamente maior

do que 4 cm.

Os grupos foram comparados para análise demográfica

pelo teste de Mann Whitney. A incidência dos efeitos adversos

e o sexo dos pacientes foram comparados entre os grupos

utilizando-se o teste Chi-quadrado. Os valores numéricos da

EAV-10cm semanais de um mesmo grupo foram avaliados

pelo teste Friedman ANOVA, seguido pelo teste Wilcoxon

matched pareado. Os valores numéricos da EAV- 10cm entre

os grupos foram comparados pelo teste MANOVA, seguido

do teste Tukey Honest significance. Os dados foram

expressos como média±desvio padrão, sendo que p<0,05 foi

considerado significante.

RESULTADOS

Os grupos foram demograficamente semelhantes. Todos os

pacientes eram portadores de dor crônica, lombar, do tipo

neuropárica, e foram classificados como estado físico II, pela

American Society of Anesthesiology. No grupo Controle, nove

pacientes eram do sexo masculino e 12 do sexo feminino. No

grupo Estudo, 12 pacientes eram do sexo masculino e 15 do

sexo feminino (p=0.897). Os grupos foram semelhantes quanto

à idade – anos (grupo Controle versus grupo Estudo- 50±15;

51±16; p=0,9584); quanto ao peso corporal – Kg (grupo

Controle versus grupo Estudo- 67±10; 63±9; p=0,232) e quanto

à estatura – cm (grupo Controle versus grupo Estudo -

164±8; 163±7; p=0,9251).

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O valor da EAV (cm) para dor, antes do tratamento (dia

1), foi semelhante entre os grupos (grupo Controle -8,3±1,4;

grupo Estudo - 8,6±1,1; p=0,5485). O valor da EAV (cm)

para dor no dia 14 foi: grupo Controle - 3,9±1,2; grupo Estudo

- 2,3±1 (p=0,00003). O valor da EAV (cm) para dor no

dia 28 foi: grupo Controle- 2,8±0,7; grupo Estudo - 1,9±0,9

(p=0,0011). O valor da EAV (cm) para dor 28 dias após o

término dos bloqueios caudais e término da utilização do

complexo citidina-uridina-hidroxicobalamina foi: grupo

Controle - 2,3±1,2; grupo Estudo - 1,7±1,1 (p=0,07). Em

relação ao consumo de cetoprofeno durante o período de avaliação,

sete pacientes do Grupo Controle utilizaram cetoprofeno

de forma irregular (variando de um comprimido a cada

oito dias a um comprimido diário) durante os primeiros 14

dias de observação. Os mesmos pacientes cessaram a utilização

de cetoprofeno por via oral após a segunda aplicação por

via caudal (p=0,0002). Os demais pacientes não necessitaram

do uso de medicação analgésica de resgate durante o

período avaliado de 56 dias.

A incidência dos efeitos adversos foi semelhante entre os

grupos e incluiu desconforto epigástrico relacionado à ingestão

da fluoxetina (4/21 pacientes no grupo Controle e 5/27

pacientes no grupo Estudo); ganho de peso (6/21 pacientes

no grupo Controle e 5/27 pacientes no grupo Estudo); e edema

nos membros inferiores (2/21 pacientes no grupo Controle;

e 3/27 pacientes no grupo Estudo); (p>0,05).

DISCUSSÃO

Os resultados obtidos no estudo demonstraram que a administração

diária conjunta do complexo citidina-uridina-hidroxicobalamina

ao tratamento padronizado por via caudal

no controle da dor lombar neuropática crônica resultou em

melhor qualidade de analgesia e em menor consumo do analgésico

de resgate cetoprofeno. Os pacientes tiveram condições

de realizar o tratamento de forma ambulatorial, sendo o

tratamento proposto eficiente quanto à ação analgésica e sem

efeitos adversos limitantes.

O estudo proposto avaliou pacientes submetidos a uma

seqüência de três bloqueios por via caudal com clonidina,

anestésico local e corticosteróide. A literatura demonstrou

previamente que variações destes fármacos administrados por

via espinhal resultaram em provável recuperação do tecido

nervoso4-7, responsável pela manifestação dolorosa na população

acometida, por diminuição do processo inflamatório e

ocupação de receptores V2-adrenérgicos. Quando administrada

por via espinhal, a clonidina foi eficaz para a alodinia8

e para a dor crônica neoplásica refratária à morfina, particularmente

do tipo neuropático, onde os pacientes receberam

infusão contínua de clonidina, 30 :g/hora9. O alívio da hiperalgesia

seria devido à ação em receptores V2-adrenérgicos

pré-sinápticos através da inibição da liberação de noradrenalina

de neurônios simpáticos pós-ganglionares10.

A clonidina, um agonista V2-adrenérgico parcial, age não

somente em receptores V2-adrenérgicos, mas em receptores

a1-adrenérgicos e em receptores imidazolina, sendo a seletividade

para receptores V2A/a1 igual a 3911. A seletividade

para receptores V2A-imidazolina é 16. Sua ação analgésica

espinhal é mediada em parte pela ativação colinérgica e por

estimulação da liberação de norepinefrina neste nível12. No

homem a distribuição de receptores adrenérgicos localizados

na medula espinhal varia, dependendo do nível. São

mais abundantes na região sacral e cervical, comparados

às regiões lombar e torácica13, o que seria de interesse em

nosso estudo, uma vez que a droga é lipossolúvel e foi administrada

por via caudal. Os subtipos V2A e V2B predominam

na medula espinhal do homem, comparados ao

subtipo V2C14, enquanto os subtipos de receptores V2B e

V2C predominam no gânglio da raiz dorsal e, também,

participariam da ação analgésica final da clonidina15.

O uso racional de esteróides por via espinhal baseia-se

em sua ação anti-inflamatória. A aplicação de esteróides via

intratecal, após cirurgia, de hérnia de disco resultou em analgesia16.

Diversos mediadores intracelulares estariam envolvidos

na sensibilização da medula espinhal na doença dor

crônica, incluindo as prostaglandinas (PG) E117. A administração

por via espinhal em animais de PGF2a, PGD2 e PGE2

resultou em alodinia. A alodinia secundária à administração

de PGF2a foi inibida pela aplicação, por via espinhal, de clonidina

e baclofeno18. Outros mediadores, como a substância

P18 e o óxido nítrico, parecem, também, estar envolvidos no

processo de sensibilização central19.

No trabalho realizado, a clonidina e a dexametasona

foram associadas ao anestésico local lidocaína, administrados

por via caudal. A ação analgésica das baixas doses

de lidocaína na medula espinhal difere de sua ação analgésica

periférica. A lidocaína é mais potente no nível espinhal

do que no periférico. Na periferia interage com os

canais de Na+ , dependentes de voltagem, no lado intracelular

da membrana, apresentando maior afinidade para o

estado iônico aberto gerado durante a despolarização. Além

do mecanismo de ação descrito na medula espinhal, reduz

direta ou indiretamente a despolarização pós-sináptica,

mediada por receptores N-metil-D-aspartato e receptores

para a neuroquinina; age, possivelmente, nos canais de Na+,

resistentes à tetrodotoxina; possui ação colinomimética, nos

receptores muscarínicos e ativa os receptores sensitivos à

glicina20-22.

Nos pacientes avaliados a administração diária, durante

28 dias consecutivos, do complexo citidina-uridina-hidroxicobalamina,

resultou em melhor qualidade de analgesia

e em menor consumo do analgésico de resgate, o

cetoprofeno, durante os primeiros 14 dias de avaliação,

por provável recuperação neuronal uma vez que estes nucleotídeos

são necessários na formação do tecido nervoso4,

o qual estaria acometido nesta população.

CONCLUSÃO

A administração conjunta do complexo citidina-uridinahidroxicobalamina

durante o tratamento com bloqueios

caudais, resultou em diminuição da intensidade da dor lombar

crônica neuropática e em menor consumo de analgésicos

de resgate, melhorando e intensificando a qualidade

do tratamento nos pacientes portadores de lesões neuropáticas

lombares.

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